Presidente global da P&G vê recuperação no Brasil
31/07/2019 às 10:54

A americana Procter & Gamble (P&G) vê um cenário "encorajador" no Brasil e na América Latina para o seu novo ano fiscal, iniciado em julho.

 

O País é o terceiro maior mercado da fabricante das fraldas Pampers, do lava-roupas Ariel e do xampu Pantene. "A América Latina tem melhorado sequencialmente, o Brasil melhorou sequencialmente um pouco de uma recessão para um crescimento modesto agora, de 1% para 2%, mas isso é encorajador em relação ao que era antes", disse David Taylor, presidente global da P&G, em teleconferência com analistas de mercado.

 

Segundo o executivo, as perspectivas são positivas para mercados emergentes também em regiões como a China, cujas vendas deverão crescer um dígito alto, e a Ásia-Pacífico.

 

Jon Moeller, diretor financeiro da P&G, destacou que o crescimento no quarto trimestre fiscal de 2019, encerrado em junho, teve como base os aumentos de preços e da produtividade, mesmo em ambiente mais competitivo e desafiador do ponto de vista macroeconômico. "Estamos melhorando as habilidades para manter um crescimento sustentável nos mercados-chave e onde temos posições de liderança ou vice-liderança em algumas categorias. Queremos ser a principal escolha dos consumidores no ponto de venda", afirmou Taylor.

 

De abril a junho, a receita global da companhia somou US$ 17,1 bilhões, crescimento de 4% ante igual período do exercício anterior. No ano fiscal de 2019 como um todo, a alta foi de apenas 1%, para US$ 67,7 bilhões. A multinacional registrou prejuízo líquido atribuído aos controladores de US$ 5,2 bilhões no quarto trimestre fiscal, ante lucro de US$ 1,89 bilhão verificado um ano antes.

 

A última linha do balanço foi impactada por ajustes contábeis relacionados à divisão Gillette Shave Care, sem efeito no caixa da companhia. Excluindo este item, a P&G teve lucro por ação de US$ 1,10, acima da média prevista por analistas, de US$ 1,05.

 

Nos 12 meses encerrados em junho, a companhia registrou lucro líquido de US$ 3,9 bilhões, uma queda de 60% na comparação com o ano fiscal anterior. A multinacional informou que espera um crescimento nas vendas no ano fiscal de 2020 (iniciado em julho) entre 3% e 4%, em relação ao período anterior.

Fonte: Valor Econômico

Foto: arquivo P&G

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