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Uma reunião que começou às 9 horas da manhã, do dia 10 de janeiro de 1971, se tornou um marco para o segmento supermercadista mineiro.  No 12º andar da sede da Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais, no Centro de Belo Horizonte, o representante da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) Eloy Nogueira da Silva declarou aberta a sessão da Assembleia Geral de fundação da Associação Mineira de Supermercados (AMIS).

Naquela reunião, como registra a ata número 1/71, “com a presença de dezenas de empresários da Capital e de várias cidades do interior” foi eleita a primeira diretoria daquela que viria a ser uma das principais entidades empresariais do Brasil. 

Com chapa única apresentada, a diretoria foi composta pelos seguintes membros: Miguel Furtado Neto,  como presidente; Levy Nogueira, vice-presidente; Paulo Ribeiro Nunes, secretário e Raimundo Lopes, tesoureiro. Amarinho Marques Mena, José Nogueira Soares Nunes e Francisco de Assis Moura foram eleitos Vogais. Foi criado ainda o Conselho Fiscal com os membros efetivos: Geraldo Augusto Freitas, Nelson Queiroz, Paulo Pires e os suplentes: José Pires, Vilmar Reis Pizzo e Alcides Reis Bastos.

Participaram também da reunião de criação da AMIS, Nelson Lemos de Carvalho, representante da Federação  do Comércio e da União dos Varejistas de Minas Gerais e Abdalla Sarkis Hojron   representante da Associação Comercial  de Minas Gerais. Houve ainda um almoço oferecido pela indústria Campos Sales de Refrigeração, de São Paulo, cujo diretor Eduardo Campos Sales falou um pouco sobre as modernas técnicas de refrigeração usadas no comércio alimentício na época. Foi, ainda, exibido filmes técnicos sobre os supermercados dos Estados Unidos, numa cortesia da Coca-Cola. Ao final dos trabalhos, houve um coquetel oferecido pela empresa Drurys.

A ideia de criação da entidade surgiu na Convenção Brasileira de Supermercados, de 1970, organizada pela Abras em São Paulo.  O pedido foi feito ao então delegado da entidade para Minas Gerais,  Levy Nogueira, que era  sócio-proprietário do Epa Supermercados. Ele foi a principal liderança na criação e organização da entidade mineira. 

Nas décadas de 1970, 1980 e até meados dos anos 1990, quando os órgãos de fiscalização exerciam poder severo sobre o setor, atribuindo a este praticamente todas as mazelas da inflação, a AMIS se tornou ainda mais forte para defender o segmento supermercadista.  Hoje, é uma das mais fortes e representativas entidades empresariais do País, saindo da finalidades inicial de “dentre outras, reunir os empresários de todo o estado”, para se tornar uma associação atuante nos mais diversos  temas que vão de sustentabilidade ambiental a ações sociais. Tudo isso, no entanto, sem se descuidar do objetivo principal de apoiar e defender a classe e sua missão de promover a união, o relacionamento e o fortalecimento dos associados.

As empresas associadas à AMIS, juntas, representam 95% das vendas do setor supermercadista mineiro. São desde a maior empresa varejista do mundo a microempresas supermercadistas de pequenos municípios mineiros.

Tendo como negócio “fomentar o setor varejista”, a AMS teve colaboração fundamental em toda a evolução e desenvolvimento dos supermercados mineiros desde sua criação. Atualmente, é uma grande escola para o segmento varejista em treinamento desde profissionais de nível operacional aos níveis estratégicos. A entidade é uma referência em conhecimento para o varejo. 

 

 

 

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