A Tecidos e Armarinhos Miguel Bartolomeu S/A (Tambasa Atacadista), sediada em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), estaria prestes a ser completamente vendida para uma empresa europeia de capital chinês. O negócio dependeria apenas de um alvará da prefeitura, que está previsto para ser emitido nesta terça-feira, 31.
Quase metade da atacadista mineira teria sido vendida no ano passado. O restante (51%) teria sido negociado nos últimos meses. E, embora ainda não seja pública a notícia de que foi totalmente vendida, conversas de bastidores dão conta de que os novos donos já circulam pelos corredores da Tambasa para tomarem conhecimento do dia a dia da empresa e iniciarem o processo de transição.
As informações foram confirmadas por diferentes pessoas ligadas à negociação, que preferiram não se identificar, mas a diretoria da atacadista não foi encontrada para comentar o assunto.
A empresa de origem familiar, que nasceu em Ponte Nova (Zona da Mata), e depois se transferiu para a Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa Minas) em 1992, chegou aos R$ 2,4 bilhões de faturamento em 2016. O montante representou crescimento de 8% ante o resultado de R$ 2,2 bilhões de 2015. Em 2017, a meta é atingir R$ 2,65 bilhões.
Modernização
Para isso, a empresa se prepara para crescer no segmento de atacarejo no decorrer deste exercício. Além disso, a atacadista mineira também recentemente investiu na modernização de sua matriz, em Contagem. De lá são distribuídos todos os produtos para a rede varejista de compradores em todo o País.
Conforme já divulgado pela imprensa, ao todo foram investidos R$ 70 milhões no espaço, sendo R$ 35 milhões no maquinário e outros R$ 35 milhões no novo galpão de 30 mil metros quadrados.
Atualmente, a sede da atacadista tem 110 mil metros quadrados de área construída, em uma área total de 220 mil metros quadrados, onde a empresa está desde 1999. Hoje, a capacidade de armazenamento da Tambasa é de 110 mil palets.
Com mil fornecedores da indústria, a Tambasa vende 25 mil itens divididos em três segmentos de produtos: construção, do lar e do campo – sendo que 60% deste total se refere a material de construção.
(Fonte: Diário do Comércio)